Sob o tema do Progresso, em 2025 o Cineteatro António Lamoso comemora 10 anos de reabertura após obras de requalificação. Para comemorar a efeméride, este equipamento cultural propõe uma programação ainda mais arrojada e eclética, que se estende da comédia à música, do circo à dança, da poesia ao teatro, mas também a espaço de exposição. A descentralização volta a estar na ordem do dia, com espetáculos espalhados pelos vários equipamentos culturais do concelho. Entre as novidades, a possibilidade de oferecer Cultura Presente para todos os espetáculos.
São 44 as propostas culturais que o Cineteatro António Lamoso apresenta para 2025, ano em que comemora 10 anos de atividade cultural ininterrupta após obras de reabilitação. Uma década de programação cultural regular que se tem revelado essencial na construção de hábitos de consumo de bens culturais e no desenvolvimento de públicos.
Pensada para um público heterogéneo, a programação do próximo ano começa em grande com a dupla Camané e Mário Laginha, com o espetáculo “Aqui Está-se Sossegado”, na Tuna Musical Mozelense, no dia 4 de janeiro. A escolha não foi por acaso. Laginha esteve presente no concerto de inauguração após as obras no Cineteatro, em 2015. Volta agora com Camané, naquele que é o primeiro concerto do ano para ambos.
No âmbito do programa 3 Concertos, 3 Casas, que tem como principal objetivo a valorização do património, emmy Curl apresenta-se na Sala Polivalente da Escola Básica de São João de Ver a 8 de janeiro. A 15, é a vez do espetáculo de música portuguesa de intervenção, “Canções do Sofá”, visitar a Casa da Cultura de Gião. No dia 22, “O Gajo”, projeto do músico João Morais, vai estar na Capela Nossa Senhora das Necessidades, em Nadais, Escapães.
Em fevereiro, mês do Rock no Cineteatro António Lamoso, destaque para os concertos dos Pluto, a banda de Manuel Cruz, dos extintos Ornatos Violeta, e de Ionized, banda de metal alternativo de Santa Maria da Feira.
A programação do mês de março, dedicada ao Teatro, começa no dia 1, no foyer do António Lamoso, com a exposição “A Censura ao Teatro”, da Companhia de Teatro de Almada e do Arquivo Ephemera, com documentação de José Pacheco Pereira. A mostra pode ser visitada até ao final do mês.
A voz intimista e envolvente de Felipe Fontenelle vai ecoar no palco do Cineteatro a 5 de março, no âmbito do OuTonalidades – circuito português de música ao vivo. Uma oportunidade única para todos aqueles que queiram recordar os sons quentes do Brasil. O ilusionista Ruben Félix, o grupo Terra Quente, a banda Avesso & Cobrafuma, a peça de teatro “O Futuro Já Era”, da Companhia de Teatro de Almada, exclusivamente para a comunidade escolar, e “A Grande Fantochada”, com Hugo Van der Ding, Joana Gama e Vitor D’Andrade, que assinala o Dia Mundial da Marioneta, completam a programação do terceiro mês do ano.
O mês de abril incluiu as atuações do Capitão Fausto com a Orquestra Sinfónica de jovens de Santa Maria da Feira, a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, do cantor e compositor Bruno Pernadas e do saxofonista José Soares. Porque no António Lamoso abril é dedicado à Dança, o Ballet Contemporâneo do Norte apresenta-se, no dia 29 de abril, no Centro Cultural de Milheirós de Poiares.
Depois dos Sinfoniónicos - concertos comentados para as famílias - a 4 de maio, e dos Them Flying Monkeys, a 7, Carolina Deslandes sobe ao palco do Cineteatro António Lamoso no dia 9 de maio para um concerto intimista de voz e guitarra.
O Imaginarius marca presença nesta programação, de 23 a 25 de maio, com o espetáculo TIM dos franceses Compagnie Alogique.
“O Rato do Hotel” encerra as propostas do primeiro semestre. Esta é uma produção do Grupo Cénico de Lourosa, que celebra no auditório do Cineteatro António Lamoso, a 31 de maio, 75 anos de existência. Um exemplo de resiliência artística e a prova de que este equipamento é o palco de todos os feirenses e das suas comunidades.
Da programação do segundo semestre destacamos Pedro Abrunhosa, Selma Uamusse, Rui Horta & Micro Audio Waves e Ana Moura.
Quase toda a programação do Cineteatro António Lamoso beneficia da nova Política de Acesso ao Património e à Cultura do Município de Santa Maria da Feira.
Publicado a 20 de novembro de 2024