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“Feira Acolhe! Com Coração” termina com sentimento de missão cumprida


A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira foi uma das primeiras autarquias do país a encontrar soluções para os filhos dos profissionais de saúde, na fase inicial, e, posteriormente, para todos os profissionais da linha da frente no combate à COVID-19, possibilitando que desenvolvessem, em pleno, a sua atividade, durante o Estado de Emergência. Foi neste âmbito que, logo a 16 de março, a autarquia implementou o “Feira Acolhe! Com Coração” que hoje, dia 28 de maio, termina, passando as mesmas respostas a ser asseguradas pelos Agrupamentos de Escolas do Concelho.

Durante quase três meses, três escolas do concelho de Santa Maria da Feira – EB n.º 2 Santa Maria da Feira, EB Dr. Sérgio Ribeiro, em Lourosa, e EB de Canedo –, abriram portas para receber as crianças dos 3 aos 12 anos, filhos dos profissionais da linha da frente no combate a esta pandemia. Em tempo recorde, as escolas foram preparadas, assegurada formação adequada para os cuidados de segurança a adotar pelos auxiliares e monitores e desenvolvidos planos de atividades pensados para as diferentes faixas etárias dos alunos, dando assim forma ao projeto “Feira Acolhe! Com Coração”. Ao longo deste período, no total, participaram nesta vertente do Feira Acolhe, 13 alunos do pré-escolar, 1º e 2º ciclos.

O “Feira Acolhe! Com Coração” envolveu, igualmente, uma outra vertente, não menos importante: assegurar refeições aos alunos mais carenciados, com o Escalão A, mas também aos profissionais de saúde que o pretendessem. Entre 16 de março e 28 de maio, foram servidas um total de 2 200 refeições, em várias escolas do concelho de Santa Maria da Feira: EB n.º 2 de Santa Maria da Feira, EB de Canedo, EB 2, 3 de Arrifana, EB 2, 3 Coelho e Castro, EB 2, 3 AAA Lourosa, EB 2, 3 Fernando Pessoa, EB 2, 3 Paços de Brandão, EB 2,3 Argoncilhe, EB2, 3 Corga de Lobão, EB 2, 3 Santa Maria da Feira.

O presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, realça a importância deste projeto para vários profissionais, numa altura que foram fundamentais para o país e que também eles precisavam de ajuda. “Agora, nesta nova fase, com a reabertura de creches e dos estabelecimentos de ensino do pré-escolar, e quase todos os setores da nossa sociedade, o Feira Acolhe deixa de fazer sentido,, mas não deixamos de dar resposta a estas crianças, passarão antes a ser asseguradas pelos vários agrupamentos do concelho”, explica o autarca, acrescentando que “este projeto diferenciador dará lugar a outros que se considerem necessários para que consigamos ultrapassar esta crise sanitária”.

 

Publicado em 22905/2020

(GCRPI)