reabilitação do edificado próprio do município
O Município, tendo presente o quadro de investimentos do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), enquadrado na prioridade de investimento 9.8 - Apoio à regeneração física, económica e social das comunidades desfavorecidas em zonas urbanas e rurais, incluída no Eixo Prioritário 5 – Sistema Urbano do POR NORTE 2020, submeteu candidaturas para a reabilitação dos seguintes empreendimentos de habitação social: Milheirós de Poiares (30 fogos), Paços de Brandão (42 fogos), Caldas de S. Jorge (24 fogos), Canedo (24 fogos), Escapães (24 fogos), Fiães (64 fogos - Ferradal), Fiães (32 fogos - Souto), Guisande (18 fogos) e Lourosa (32 fogos - Cadinha).
Esta estratégia de desenvolvimento urbano do concelho teve como elo de ligação e estruturação as realidades territoriais, sociais e económicas do concelho, o Plano Diretor Municipal (PDM), a Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial (EIDT) da Área Metropolitana do Porto (AMP) e o Programa Regional de Ordenamento do Território (PROT Norte), com o intuito de capacitar e reconverter o concelho num “Concelho Sustentável”, em harmonia com o documento “Cidades Sustentáveis 2020” e as políticas atuais para a Europa 2020, as linhas orientadoras do desenvolvimento, organização e gestão dos territórios regionais e municipais – na prossecução de um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo.
Assim, nesta operação pretende-se:
• Reabilitar os 9 empreendimentos habitacionais, com um total de 290 fogos, abrangendo cerca de 675 indivíduos, melhorando a sua envolvente (fachadas, cobertura, outros elementos da envolvente térmica, entre outros de menor relevância) e assim favorecer a imagem, funcionalidade e simultaneamente a eficiência térmica dos edifícios.
• Desenvolver intervenções que garantam acessibilidades para moradores com mobilidade condicionada, através da remodelação da configuração interior e arranjos exteriores, em 21 fogos habitacionais, distribuídos por 5 empreendimentos sociais.
• Reabilitar os edifícios, introduzindo soluções e equipamentos mais eficientes que permitam a redução de consumos finais e o subsequente apoio à economia das famílias residentes, aumentando a eficiência energética no sector habitacional e consequente redução de emissões de carbono.
• Gerar espaços destinados à realização de práticas de subsistência, destinadas à população residente, designadamente potencializar hortas e criar churrasqueiras e revitalizar os espaços verdes e jardins.
Desta forma, será reforçada a coesão socioeconómica, evidenciando uma preocupação de intervir junto da população mais vulnerável, visando fundamentalmente a formulação de uma estratégia global, que assuma como meta a consolidação de Santa Maria da Feira como um território urbanisticamente qualificado e socialmente justo e solidário, promovendo a melhoria efetiva da qualidade de vida dos seus cidadãos.