Amieiro


Alnus glutinosa

Árvore de folha caduca e dioica que pode atingir 30 m de altura, surgindo, predominantemente, na maioria das galerias ribeirinhas dos cursos de água de Portugal, constituindo os amiais ripícolas. Biótopos singulares, que quando bem conservados representam autênticas reservas naturais para a biodiversidade local, ajudando também a fixação das margens, protegendo-as da erosão. O amieiro é capaz de formar nódulos radiculares, fixadores de azoto atmosférico, em simbiose com a bactéria Frankia alni, melhorando a qualidade do solo. O nome científico da espécie glutinosa significa pegajoso, nome atribuído pelas propriedades viscosas das suas folhas jovens com elevadas propriedades farmacológicas, com poder anti-inflamatório.

As inflorescências (amentos) são compostas exclusivamente por flores do mesmo sexo.

Os amentos masculinos são compridos, pedunculados e pendentes, os amentos femininos mais pequenos, cilindros, eretos e não pedicelados, produzindo frutos que parecem uma pequena pinha (aquênios).

Habitat: margens de cursos de água e zonas húmidas