Domingo, 1 de dezembro
16h00 · Igreja Paroquial de Mosteirô
A Igreja Paroquial de Mosteirô é um edifício com profunda importância histórica e cultural. Erguida inicialmente no período medieval, a igreja tem sido um ponto focal para a vida religiosa da comunidade ao longo dos séculos.
A sua arquitetura revela uma fusão de estilos diversos, ao refletir as modificações feitas ao longo do tempo. A fachada destaca-se pela imponência e pela presença de uma torre sineira, enquanto o interior é adornado com altares ricos em detalhes, talha dourada e representações sacras.
A Igreja Paroquial de Mosteirô não só serve como um ponto de encontro espiritual, mas também como um destino cultural que atrai turistas e visitantes interessados na beleza da sua história e arquitetura.
PROGRAMA
G. Gabrieli (1557 – 1612)
Canzon septimi toni (II) (4 órgãos)
H. Scheidemann (1595 – 1663)
Galliarda (Peça a solo)
J. S. Bach (1685 – 1704)
Trio sonata em sol Maior, BWV 530 (peça a 4 órgãos)
Vivace
Lento
Allegro
D. Buxtehude (1737 – 1707)
Prelúdio e fuga, BuxWV 139 (Peça a solo)
J. S. Bach
Concerto em la menor, BWV 1065 (peça a 4 órgãos)
Allegro
Largo
Allegro
J. S. Bach
Prelúdio e Fuga em Fá sustenido menor - BWV 883 (Peça a solo)
Josef Blanco (1775 – 1841)
Concerto para 2 órgãos
Louis Vierne (1870 – 1937)
Berceuse, Op.31 no.19 (Peça a solo)
P. Bernardino
Evangelia Quattur (peça a 4 órgãos)
Incarnationis
Passionis
Ressurretionis
Ascensionis
O imponente órgão de tubos que se encontra instalado no coro alto da Igreja Paroquial de Mosteirô | Igreja de Santo André foi adquirido à Eisenbarth, em 2013, e a sua montagem em Portugal foi concluída em março de 2014. Este órgão foi concebido originalmente para a capela de um hospital da cidade de Passau, na Alemanha, em 1966.
Trata-se de um instrumento com 19 registos distribuídos entre dois manuais de 56 notas e uma pedaleira de 30 notas. É um órgão com dois corpos: o maior contém os tubos do 1º manual ao centro e os da pedaleira nas laterais; o segundo corpo, encontra-se semi-suspenso sobre o arco do coro alto contendo a tubaria do 2º manual.
Inaugurado a 24 de maio de 2014, esta “obra de arte” possibilita a execução de um vasto repertório, do mais antigo ao mais atual.
João Santos é um dos organistas portugueses com mais destaque dos últimos anos.
Licenciado em Música Sacra, tem-se evidenciado, tanto a nível nacional como internacional, nas áreas de órgão e composição.
Recentemente, tem canalizado boa parte da sua energia para o renascimento do harmónio de arte em Portugal, com especial relevo para os instrumentos da histórica casa Mustel, incluindo a criação, em 2023, do atelier de música “fort’Expressivo” vocacionado para o resgate e valorização artística de raridades instrumentais.
Organista titular da catedral de Leiria desde 2007, foi organista titular do Santuário de Fátima entre 2010 e 2018 e dirige o Coro Carlos Seixas desde a sua fundação, em 2007.
É investigador, maestro, compositor, organista e pianista.
É doutorado em Direção Coral e de Orquestra pela Universidade de Aveiro (2021); pós-graduado em Estudos Avançados em Polifonia administrada pela ESMAE – Porto (2023), e licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Coimbra (1998) e em Música Sacra pela Universidade Católica Portuguesa – Porto (2003). Enquanto autor e compositor, é representado pela Imprensa da UC, pela editora MPmp e pelas revistas Salicus e STELLA.
Atualmente é maestro e diretor artístico do Grupo Coral de Urrô, do Coral Stella Maris, do Coro APRe! e do Coro da SRCOM. É organista da Sé Catedral de Coimbra, da Capela da Universidade de Coimbra e do Mosteiro de Santa Maria de Arouca.
Natural da Ilha Terceira, Açores.
Iniciou os estudos de Órgão com António Duarte, em 2001.
Em 2006, ingressou na Universidade de Aveiro, no curso de licenciatura em Música, sob orientação de Domingos Peixoto e Edite Rocha, e no mestrado, sob orientação de António Mota.
Em 2015 concluíu o mestrado em Teoria e Formação Musical e, em 2020, o mestrado em Órgão de Tubos na mesma universidade.
Realizou vários concertos a solo em Portugal Continental e nas ilhas dos Açores.
Atualmente leciona as disciplinas de Formação Musical e Órgão no Conservatório de Música da Bairrada e Conservatório de Música de Águeda.
É organista na Sé Catedral de Aveiro.
Natural de Fiães, é organista e cravista.
Foi admitido, excecionalmente, com 14 anos, na Escola de Ministérios Litúrgicos da Diocese do Porto, onde frequentou o curso de Música Litúrgica.
Obteve o grau de licenciado em Música Sacra pela Escola das Artes – UCP, onde concluiu a disciplina de Órgão com nota máxima, na classe do Prof. Luca Antoniotti.
Em 2012, obteve o grau de mestrado, com distinção Cum Laude em Música Antiga no Conservatório de Amesterdão.
Já gravou alguns CD, destacando-se o do Órgão Arp-Schnitger, de Moreira da Maia, editado pela Brilliant Classics, tendo recebido, no mesmo ano, uma excelente crítica na Alemanha.
É, desde 2006, organista na Igreja da Senhora da Conceição, no Porto e, desde dezembro de 2014, organista titular da Igreja dos Clérigos.