Domingo, 08 de dezembro
16h00 · Igreja Matriz de Santa Maria da Feira
A Igreja Matriz de Santa Maria da Feira é um importante edifício religioso com origem no século XI.
Localizada no centro histórico de Santa Maria da Feira, a igreja combina estilos românico e gótico, com uma fachada robusta e um interior ornamentado com altares, talha dourada e representações sacras.
Trata-se de um convento maneirista com igreja de planta em cruz latina e de nave única e claustro de dois pisos. A igreja permanece como um local de prática religiosa constante, ao oferecer missas e eventos comunitários, e atrai turistas interessados no seu patrimônio cultural.
A Igreja Matriz é um símbolo significativo do património cultural e espiritual de Portugal.
PROGRAMA
1ª Parte
Polifonia antiga portuguesa
com versos improvisados no órgão
E. Amorim (1963 –)
Introitus
João Rodrigues Esteves (1700 – 1751) L
audate Pueri
António Pinheiro (1560 – 1617)
Lauda Jerusalem
Estevão Lopes Morago (1575? – 1630?)
Magnificat do Tertii toni
2ª Parte
Música Portuguesa para o Natal
com arranjos de E. Amorim
Ó pastores do monte e prado
O menino está dormindo
O menino Jesus à Lapa
Do varão nasceu a vara
Franz Gruber (1787 – 1863) Arr. E. Amorim
Stille Nacht (Noite Feliz)
O órgão de tubos da Igreja Matriz de Santa Maria da Feira encontra-se no coro alto e é um instrumento da grande firma C. F. Walcker com sede em Ludwigsburg, na Alemanha.
O instrumento foi construído em 1896 e catalogado com o Op. 748. Trata-se de um instrumento completamente mecânico com quatro registos e um manual, sendo a pedaleira acoplada ao teclado de apenas 12 notas.
No decorrer dos trabalhos de recuperação de várias peças interiores do órgão foi descoberta a inscrição “OPORTO”, indicando que este órgão foi construído de propósito para Portugal. É um instrumento com uma sonoridade muito romântica, no entanto, por possuir apenas um teclado permite a interpretação de um reportório mais antigo.
Dados cedidos pela Oficina e Escola de Organaria de Esmoriz
Iniciou os seus estudos em S. João da Madeira e prosseguiu na Academia de Música de Santa Maria da Feira, tendo concluído os cursos superiores de Piano e Composição no Conservatório de Música do Porto.
Realizou o bacharelato em Direção de Orquestra e a licenciatura em Música Sacra na Escola Superior de Música de Würzburg.
Desenvolve atividade regular como organista, assumindo especial relevância o papel dado à improvisação.
Doutorado pela Universidade Católica Portuguesa, prossegue a sua atividade de investigação no CESEM - Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Desenvolve a sua atividade docente no Curso de Composição da Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto.
O quarteto Gaudium Vocis foi fundado em 2007 no seio da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, do Porto.
Ao longo dos anos tem contado com a colaboração de diversos organistas como Luca Antoniotti, Giampaolo di Rosa, Pablo Márquez Caraballo, Tjeerd van der Ploeg, João Santos, Daniel Ribeiro e António Pedrosa.
Desde 2014, o grupo tem-se dedicado à música medieval, integrando a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria e tem atuado em diversos ciclos e festivais por todo o país.
A divulgação da música polifónica portuguesa, com especial relevo para a polifonia dos séculos XVI, XVII e XVIII, e a música medieval, com ênfase numa abordagem histórica dos séculos XIII, XIV e XV, são os principais objetivos desta formação.
Superius Fabiana Magalhães | Altus Brígida Silva | Tenor José Machado | Bassus Rui Soares