Biodesafios em Casa
Estes biodesafios pretendem desafiar a nossa criatividade e funcionam como momentos de partilha, de conhecimentos e entretenimento. Desafie-se e descubra mais sobre a biodiversidade…
Conhecer a singularidade do mundo natural permite-nos ter uma maior perceção da sua beleza e do seu contributo para o nosso bem-estar e sobrevivência neste Planeta.
Hoje, desafiamo-lo a conhecer pequenos pormenores que distinguem algumas espécies de aves. Na imagem pode observar algumas características visuais de 8 espécies de avifauna presentes no Parque das Ribeiras do Uíma.
Faça a correspondência correta entre a silhueta e a espécie e divirta-se!
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Fontes:
Guias FAPAS. Aves de Portugal e da Europa (2002).
https://www.inaturalist.org (© avepel ; © jdmanthey; © Herman Berteler; © Frank Sengpiel; © Ivana Gardiol Aime; © Martin Grimm)
R: Soluções
É um anfíbio endémico da Península Ibérica. Gosta de zonas húmidas, pois necessita de manter a pele húmida para realizar as trocas gasosas. Infelizmente muitos destes locais foram alterados pelo Homem e ela deixou de os habitar.
Caracteriza-se pela existência de duas listas de cor dourada, acastanhada ou alaranjada, no dorso, que se unem numa só na cauda, e contrastam com o fundo negro. O seu comprimento total é cerca de 12 a 15cm.
Na procura de parceira para acasalar, os machos perseguem as fêmeas e dançam à sua frente em movimentos repetitivos! Depois, os machos e as fêmeas tocam-se e durante o acasalamento fazem um movimento “twisting” no qual ambos rodam várias vezes longitudinalmente enquanto entrelaçam as caudas.
Um dos mecanismos de defesa desta espécie é a capacidade de libertar a cauda quando ameaçada. Desta forma distrai os predadores que, enquanto se entretêm a comer a cauda, a salamandra pode fugir. A nova cauda regenera, embora a um ritmo lento (2 a 3mm por mês), nunca chegando a atingir o tamanho original.
Observe este pequeno inseto a chegar perto das flores, a alimentar-se e a pousar numa nova flor. Ao voar de flor em flor está a polinizar e a ajudar na reprodução das flores. Sabia que é graças a este processo que podemos ter uma maior diversidade de flores?
Consegue identificar esta espécie? É a abelha-europeia (Apis mellifera).
Ajude a preservá-la! Plante mais flores e quando a abelha-europeia aparecer, aprecie o seu trabalho.
Créditos do vídeo: Maria Francisca Santos
Gosta de observar a natureza? Presta atenção aos pequenos detalhes?
A espécie que hoje trazemos é a rã-ibérica (Rana iberica). Espécie endémica, que se distribui por todo o Noroeste de Portugal e que habita zonas húmidas como ribeiros, lagoas e charcos com vegetação abundante nas margens. Como quase todos os anfíbios, põe ovos. Neste caso, os ovos são postos em grupos, envolvidos numa película gelatinosa transparente. A poluição das linhas de água e a destruição dos habitats ribeirinhos são as principais ameaças desta espécie. O seu principal mecanismo de defesa contra predadores consiste na fuga para a água.
Existem 5 diferenças neste par de imagens. Quanto tempo demorou a encontrá-las?
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R: Solução
Tradicionalmente, um pouco por todo o país, é colocado um pequeno ramo de “maias” nas portas ou janelas, assinalando o início do mês de maio. A origem desta tradição pode ter várias explicações, desde rituais pagãos ligados à celebração da Primavera e ao novo ano agrícola, até à sua associação com a lenda do rei Herodes, dando-lhe um sentido mais religioso. Nos dias de hoje, as pessoas continuam esta tradição para “afastar as forças do mal” ou “afugentar o mau olhado”, mas também para trazer saúde e prosperidade.
As chamadas “maias” pertencem ao género Cytisus. Dentro deste género existem várias espécies, a que apresentamos hoje é a Cytisus striatus um pequeno arbusto que pode atingir entre 1 a 3 metros. Podemos encontrar esta espécie em vários locais como, encostas pedregosas, taludes e bermas. Também pode ser observada em bosques. É uma espécie autóctone da nossa flora.
Sabe quantas pétalas tem a sua flor amarela?
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Créditos da imagem: Maria Francisca Santos
R: 5 pétalas
Conheces os rios do nosso concelho?
As galerias ripícolas são um ecossistema importante a preservar, pois nele habitam uma grande diversidade de animais e plantas, tanto no meio terrestre, como no meio aquático e em ambos.
Neste rio de letras, trazemos algumas espécies de plantas, animais e outros intervenientes que são fundamentais para a existência deste ecossistema. Também os nossos rios estão presentes. Consegue encontrá-los?
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Ainda se lembra do cri cri dos grilos, que nesta altura do ano se começa a ouvir?
Apesar de existirem algumas espécies ameaçadas, ainda podemos encontrar por perto o Grilo-do-campo (Gryllus campestres). O macho desta espécie emite um “canto” que é produzido pela fricção das asas anteriores para atrair as fêmeas. A conservação destes insetos depende da preservação dos seus habitats. Na sua maioria, habitam em locais com vegetação densa, como matos e bosques, no entanto alguns indivíduos convivem connosco em meio urbano.
Aproveite para ouvir o som relaxante destes grandes cantores!
Fonte do som do grilo: http://orthoptera.speciesfile.org/Common/basic/PlaySound.aspx?TaxonNameID=1122466&SoundID=1741
Créditos da imagem: ©anaarenaria https://www.inaturalist.org/photos/48610766?size=large
Descobre o enigma e responde à questão!
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Texto do Enigma:
Com a chegada da primavera acorda um mamífero que habita no nosso concelho.
Depois do pôr-do-sol, podes vê-lo a voar. Basta ires à janela ou varanda.
É o mais pequeno da Europa.
Além dos olhos, também usa a ecolocalização para se orientar e para apanhar as suas presas. Alimenta-se de insetos e numa noite pode chegar aos 3,000.
Quem é?
Resposta: Morcego-anão (Pipistrellus pipistrellus)
Como estão os teus conhecimentos sobre os ecossistemas ribeirinhos? Desafia a tua família e explorem em conjunto os recantos desta encruzilhada…
As aves começam o seu dia bem cedinho!
Experimente levantar-se cedo, abrir a janela e ouvir os habitantes da sua rua…
Faça algumas respirações profundas e coloque a sua atenção, durante alguns minutos, no ar puro que entra nos seus pulmões, nos sons das aves que vão surgindo e na sensação de liberdade que lhe transmitem…
Reconhece este som? Sabe a que espécie pertence? Existe na sua rua? Tem uma enorme capacidade de reproduzir outros sons. Por ser uma espécie residente no nosso país, pode ser observada durante todo o ano em florestas e bosques, frequentando também algumas zonas urbanas.
Créditos vídeos: https://macaulaylibrary.org
R: Gaio (Garrulus glandarius)
Como estão os teus conhecimentos sobre os ecossistemas ribeirinhos? Desafia a tua família e explorem em conjunto os recantos desta encruzilhada…
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As borboletas têm muitas combinações de cores, padrões e formas que ajudam a identificar a espécie.
Desafiamo-lo a completar a parte que falta na imagem e, através da pintura, experienciar um momento de relaxamento, procurando serenar a mente e viajar até ao habitat desta espécie.
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Os adultos quando saem da hibernação alimentam-se de flores de salgueiro, na primavera. Ela gosta de margens de rios arborizadas, lugares com sol nas florestas sem poluição e de repente parece-se com um pavão. Sabe como se chama?
Resposta: Borboleta Pavão-diurno (Aglais io)