Educação

‘Com direitos, ninguém fica para trás’


Inserido no projeto Terra dos Direitos – Por um Mundo com Direitos, o vídeo contou com a participação de seis turmas do 1.º ciclo do Agrupamento de Escolas de Paços de Brandão, que falaram sobre os seus direitos e de todas as crianças que deles deveriam poder usufruir.

‘Será que as crianças têm os mesmos direitos?’ – foi o mote lançado no vídeo ‘Com direitos, ninguém fica para trás’, uma iniciativa da Fundação Fé e Cooperação que contou com a participação dos Agrupamento de Escolas Quinta de Marrocos e Agrupamento de Escolas de Paços de Brandão. O vídeo, gravado entre janeiro e fevereiro de 2020, abrangeu no concelho feirense a EB N.º 1 e EB N.º 3 (Santa Maria de Lamas), EB Outeiro (Rio Meão), EB Póvoa e EB Igreja (Paços de Brandão) e EB S. Paio de Oleiros.

As questões “o que são os direitos das crianças?”, “os direitos são sempre respeitados?” e “o que deve ser feito se não forem?” motivaram respostas simples e cândidas que despertam a reflexão conjunta. “Os direitos são algumas coisas que as crianças deveriam ter”, afirmava, por exemplo, o pequeno Daniel. O vídeo é inspirado na Agenda 2030 das Nações Unidas que ambiciona que todos os países alcancem os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030, trabalhando as dimensões social, económica e ambiental. A Agenda tem o imperativo ético de “ninguém ser deixado para trás”, premissa do vídeo e do projeto Terra dos Direitos – Por um Mundo com Direitos, que incide nos cinco direitos fundamentais: educação, nutrição, saúde, proteção e cuidados.

O Município de Santa Maria da Feira é um dos parceiros da Fundação Fé e Cooperação neste projeto cujas ações se iniciaram nas escolas concelhias em 2018 e terminarão no curso deste ano. Terra dos Direitos – Por um Mundo com Direitos, co-financiado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., tem como objetivo contribuir para uma maior consciencialização, reflexão crítica e ação na defesa e proteção dos direitos das crianças, através da promoção do debate, junto das crianças do ensino básico, sobre os seus direitos, pondo em relação as realidades portuguesa e guineense a partir da perspetiva dos mais jovens.