angle-left Versão Zero da Carta Metropolitana para a Cultura recolheu contributos de agentes feirenses

Agentes associativos culturais e artísticos do território, profissionais e técnicos municipais que atuam em diferentes dimensões da cultura estiveram reunidos na noite desta quinta-feira, 9 de março, no Cineteatro António Lamoso, para um debate em torno da Cultura. A iniciativa foi promovida pela Área Metropolitana do Porto (AMP) e centrou-se na apresentação e debate da Versão Zero da Carta Metropolitana para a Cultura.

Coube ao vereador com a pasta da Cultura, Gil Ferreira, dar início a esta discussão pública, “um importante exercício de democracia cultural”, traçando a relevância da Cultura nas suas múltiplas dimensões para o desenvolvimento do território de Santa Maria da Feira e também numa lógica metropolitana.

“Em Santa Maria da Feira entendemos a Cultura como elemento de coesão, equidade e de transformação social; entendemos a Cultura na sua transversalidade de dimensões, educativa, económica e, muito em particular, na dimensão social”, vincou o autarca, fazendo referência a três marcas culturais do território: Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua, Viagem Medieval em Terra de Santa Maria e Perlim – Parque Temático de Natal.

Gil Ferreira frisou ainda a relevância daquele documento orientador para a Cultura e a importância de alinhamento e complementaridade das políticas desenhadas no contexto metropolitano com os principais eixos da política cultural municipal.

João Carapeto, secretário da Comissão Executiva da AMP, Ana Paula Abreu, diretora do Departamento de Administração Geral da AMP e José Moreira, técnico superior do mesmo departamento, apresentaram a Carta Metropolitana para a Cultura, os seus quatro objetivos e os 12 princípios orientadores, lançando depois para o público o debate para recolha de opiniões e contributos.

A Carta Metropolitana para a Cultura assume-se como um instrumento d elaboração, execução e análise das políticas culturais da Área Metropolitana do Porto, preconizando uma forma de estar, de pensar, de fazer e de orientar a Cultura assente num conjunto de princípios e áreas prioritárias de atuação partilhados por todos os seus subscritores.

 

Publicado a 10.03.2023