angle-left URBACT desenvolve soluções participativas e integradas para desafios urbanos comuns

Dois dias intensos de trabalho, avaliados por técnicos do secretariado do programa URBACT, juntaram várias cidades para dialogar sobre o perfil e processos participativos dos territórios europeus, em que se inclui Santa Maria da Feira.

O Município de Santa Maria da Feira participou no encontro transnacional da rede Active Citizens, nos dias 5 e 6 de fevereiro, que decorreu em Cento (Itália), financiado pelo programa URBACT. A reunião da rede, que integra cidades europeias como Agen (França), Bistrita (Roménia), Dinslaken (Alemanha), Hradec Kralové (República Checa) ou Tartu (Estónia), teve como objetivo principal elaborar a candidatura ‘Active Citizens’ à segunda fase do programa URBACT, co-financiado diretamente pela União Europeia através de verbas FEDER.

A atividade contou com dois técnicos do secretariado do URBACT que apresentaram o programa, os seus objetivos e metodologia. Para além disso, observaram os trabalhos da rede durante os dois dias de reunião. As cidades participantes dialogaram sobre o perfil e processos participativos dos territórios europeus, recolhidos e analisados pelo especialista Christophe Gouache, que visitou as oito cidades da rede de outubro 2019 a janeiro de 2020.

Em cada cidade, será criado um Grupo de Ação Local, ferramenta fundamental que permite a interação entre os diversos agentes locais, a experimentação e a inovação no relacionamento entre a administração da cidade e os cidadãos. A base da democracia é a participação do cidadão e, segundo esta premissa, as cidades participantes querem desenvolver processos participativos para aproximar os cidadãos da decisão, impulsionando a sua participação no governo da cidade além dos períodos eleitorais.

“Acima de tudo, as cidades desejam desenvolver uma cultura de participação e cidadania ativa, aumentar a diversidade e número de cidadãos ativos e cocriar soluções com os cidadãos”, diz a vereadora com o pelouro da Educação, Cristina Tenreiro, explicando que o URBACT permite que as cidades trabalhem juntas e desenvolvam soluções participativas e integradas para os desafios urbanos comuns, criando redes, aprendendo com as experiências uns dos outros, tirando lições e identificando boas práticas para melhorar as políticas urbanas.