Grevília


Nome científico

Grevillia robusta A.M.Cunn. ex R. Br.

 

Nome comum

Grevília, Carvalho-sedoso

 

Família

Proteaceae

 

Descritor

A.M.Cunn. ex R. Br. [Allan Cunningham (1791–1839), Robert Brown (1773–1858)]

 

Tipo de origem

Alóctone

 

Origem

Sudeste da Austrália

 

Descrição da espécie

A Grevillia robusta é uma árvore perenifólia, de porte médio, de 20 a 30 m de altura, mas que pode atingir 35 a 37 m no seu habitat natural. A copa tem um formato cónico ou piramidal quando jovem, tornando-se frequentemente mais larga, oval a arredondada ou irregular na maturidade. Apresenta um tronco colunar, revestido por casca cinzento-escura, lisa em exemplares jovens, tornando-se muito enrugada em exemplares mais velhos. As folhas adultas, de 15 a 30 cm de comprimento, são compostas, bipinuladas, cada uma com até 31 segmentos, de formato lanceolado, de cor verde-escura na página superior, prateadas, pubescentes e sedosas na inferior, de margem inteira e ligeiramente enrolada para cima (involuta). São pecioladas e dispõem-se de forma alterna nos ramos, caindo, na sua maioria, pouco antes da floração. A floração ocorre entre maio e junho, sendo a inflorescência um racimo, de 7 a 13 cm de comprimento, composto por dezenas de flores, cada uma com 2 cm de comprimento, de cor variável entre o dourado, o amarelo e o alaranjado. Os frutos são folículos, de formato irregular, semelhante a um barco, com 1,5 a 2 cm de comprimento e cerca de 1 cm de largura, de cor verde quando jovens e castanhos na maturação. São deiscentes, abrindo naturalmente quando maduros, libertando as sementes, geralmente em pares, achatadas, com 1 a 1,5 cm de comprimento e 0,5 a 1 cm de largura, de cor castanha e rodeadas por uma asa.

 

Observações

O nome do género, Grevillia, é uma homenagem ao botânico inglês Charles F. Greville (1749–1809), um dos fundadores da Royal Horticultural Society em Londres. Pela sua folhagem delicada, floração exuberante e porte atrativo, é uma espécie frequente em parques e jardins. As suas flores, ricas em pólen, são muito utilizadas pelas abelhas na produção de mel, que contribuem, assim, para a sua polinização.