Butiá


Nome científico

Butia capitata (Mart.) Beccari

 

Nome comum

Butiá, Coquinho-azedo, Palmeira-da-geleia

 

Família

Arecaceae

 

Descritor

(Mart.) Beccari [Carl Friedrich Philipp von Martius (1794–1868), Odoardo Beccari (1843–1920)]

 

Tipo de origem

Alóctone

 

Origem

Brasil (Bahia, Goiás e Minas Gerais)

 

Descrição da espécie

A Butia capitata é uma pequena palmeira, com 3 a 5 m de altura. O espique é direito, com 40 a 50 cm de diâmetro, conservando as bases dos pecíolos das folhas durante muito tempo. As folhas, de 1 a 2 m, por vezes mais, de comprimento, são compostas, pinadas, ascendentes e arqueadas em direção ao tronco, com 63 a 80 pares de folíolos lineares, formando cada par um “V”, de cor azulada ou glauca. Apresentam um pecíolo robusto, com 4 a 7 cm de largura na base e 70 a 88 cm de comprimento, marginado por espinhos com 8 a 11 cm de comprimento. A floração ocorre de setembro a janeiro, sendo a inflorescência — protegida por uma espata lenhosa —, uma panícula composta por um espadice com cerca de 1 m de comprimento e 50 a 60 ráquilas, sobre as quais se dispõem centenas de flores unissexuais sésseis, de cor amarelo-dourada. As flores femininas são acompanhadas por um par de flores masculinas. O fruto, perfumado e comestível, é uma drupa esférica a ovoide, de 2 a 3,5 cm de comprimento, de cor amarelo-alaranjada quando madura.

 

Observações

A polpa dos frutos da Butia capitata, rica em vitamina C, é utilizada pelas populações dos locais de onde a espécie é nativa para o fabrico de sumos, geleias e gelados. Das suas sementes extrai-se um óleo com características semelhantes às do óleo de coco.

 

Legenda: Butiá